Governador Agnelo abre Conferência das Cidades no auditório do CNTC
Evento cria espaço para a participação da sociedade na formulação de políticas públicas, que poderão ajudar até mesmo na sobrevivência do DF
Tamanho da Fonte PRISCYLLA DAMASCENO
pdamasceno@jornaldacomunidade.com.br Redação Jornal Coletivo
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O governador Agnelo Queiroz participou ontem da abertura da Conferência Distrital das Cidades, coordenada pela Secretaria de Habitação, Regularização e Desenvolvimento Urbano. O evento marca o fim dos 39 encontros que aconteceram em cada região administrativa do DF, de 1º de outubro a 5 de novembro. “Vamos concluir a Conferência Distrital das Cidades hoje e amanhã e, a partir de fevereiro, voltar a todas as cidades para fazer com que aquilo que produzimos aqui seja discutido com a população, dando um balanço ou fazendo avaliação com as cidades”, disse o secretário de Habitação, Geraldo Magela.
“Estamos coroando a Conferência Distrital das Cidades com um processo riquíssimo de participação popular. Mais de 11 mil pessoas participaram das conferências locais”, enfatizou Agnelo. Ele ressaltou a importância do evento para a realização de políticas públicas no DF. “É importante discutir com a população várias questões aqui, até mesmo para a sobrevivência da capital do Brasil, como o Plano de Preservação do Conjunto Urbanístico de Brasília, a Lei de Uso e Ocupação do Solo (Luos), entre outros”, afirmou o governador.
A solenidade contou com mais de mil delegados que debateram as questões mais importantes das cidades, como definição das poligonais das regiões administrativas, o código de edificações, a integração política urbana do território, distribuição e qualidade de vida das pessoas, entre outros assuntos. “Queremos melhorar nossa cidade com a participação popular, porque assim podemos debater as ideias e também ter um acompanhamento para a implantação dessas políticas”, explicou o governador.
Delegados estão satisfeitos por poder participar do evento
Durante o processo da Conferência das Cidades, a população foi convidada a debater vários temas que interferem no dia a dia das cidades. Pessoas comuns se inscreveram como delegados para representar a sociedade. Também participaram do evento representantes de movimentos sociais, de Organizações Não Governamentais (ONGs), de entidades, do empresariado local, entre outras.
Guilherme Richelieu, delegado titular de Vicente Pires, se diz satisfeito pela oportunidade. Diz que os debates foram intensos e inclusive, cansativos. “Há um jogo de espaços políticos e nós lutamos para que o Jockey Clube, o TaguaPark e a chamada faixa de gaza [região entre o Park Way e o Guará] sejam oficialmente de Vicente Pires”, conta. Delson da Costa, delegado de Sobradinho II comemora. “Essa oportunidade representa uma grande conquista para o povo, quando temos a possibilidade de dizer o que queremos na nossa cidade, o que não acontecia em outros governos”.
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